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Sobrevivência: a bússola que guia a humanidade e aponta para a Inteligência Artificial

  • Foto do escritor: Luis Namura
    Luis Namura
  • 25 de set.
  • 4 min de leitura
Inteligência Artificial

Em uma reunião no dia 12/08/2025, com a equipe de uma Secretaria Municipal de Educação, foi feita a seguinte pergunta aos participantes:

 

“Se você tivesse que definir o Namura com uma única palavra, qual seria essa palavra?”

 

As respostas a esse questionamento dadas por três participantes foram as seguintes:

 

  • Participante 1: Obstinado

  • Participante 2: Inovador

  • Participante 3: Visionário

 

Se tais assertivas forem corretas, elas são apenas as consequências observadas, decorrentes das ações praticadas.

 

Mas qual seria a causa dessas ações? Creio que o senso que melhor traduz essa causa seja: luta pela sobrevivência.

 

Assim, entendo que tais características advenham de uma palavra-chave, uma palavra-guia, uma bússola orientadora do raciocínio e da ação: SOBREVIVÊNCIA.

 

Com certeza, há muitas emoções humanas que fazem as pessoas agirem, como ambição, ganância, medo, amor. Mas nenhuma supera a força da luta pela sobrevivência, pois o instinto prevalece às emoções.

 

Foi essa luta pela sobrevivência que fez o leão correr atrás da gazela, a gazela fugir do leão e o macaco subir nas árvores e, somente milhões de anos após, com a evolução, o fez descer e se tornar Homo sapiens. A luta pela sobrevivência é uma força avassaladora que impulsiona a evolução das espécies.

 

A história também demonstra, com inúmeros exemplos, que o instinto de sobrevivência tem sido um forte guia indutor de muitas ações humanas (tanto no nível micro, quanto macro), que nos trouxeram ao estágio atual. Senão, vejamos:

 

Micro

  • Por que o criminoso foge da cena do crime? Porque não quer ser pego: instinto de sobrevivência.

  • Por que pessoas não largam um emprego? Porque a CLT dá sensação de segurança: instinto de sobrevivência.

  • Por que pessoas montam uma empresa? Porque têm a ilusão de que vão trabalhar menos, ganhar mais e garantir um futuro melhor: instinto de sobrevivência.

 

Macro

  • Por que Mao Tsé-Tung matou 60 milhões de chineses? Porque não queria opositores ao seu governo: instinto de sobrevivência.

  • Por que Deng Xiaoping proferiu a frase “enriquecer é glorioso”? Porque a “Revolução Cultural” de Mao estava matando a China: instinto de sobrevivência.

  • Por que a Rússia invadiu a Ucrânia? Porque a OTAN expandiu seus domínios para o leste europeu e Putin se sentia ameaçado: instinto de sobrevivência.

 

Evidências

  • Uma mãe, por instinto de sobrevivência da espécie, tira de si e dá ao seu filho.

  • China, por instinto de sobrevivência da nação, hoje pede às chinesas que tenham mais filhos ao invés de menos.

  • EUA, por instinto de sobrevivência da sua hegemonia, investem na Intel para passar a produzir chips no país e não mais em Taiwan (alteração da cadeia global de suprimentos).

  • Elon Musk, por instinto de sobrevivência, constrói naves espaciais para popular Marte e termos uma saída para a espécie humana caso a vida na Terra se torne insustentável.

  • O capital, por instinto de sobrevivência, muitas vezes apoia ações autoritárias (George Soros – mega investidor) para manter o poder e o controle que o autoritarismo proporciona.

 

Consequências

  • A escola, por instinto de sobrevivência, passa a aceitar novos métodos educacionais (metodologias ativas x passivas), pois, somente assim os alunos conseguirão enfrentar, por si sós, os desafios da vida adulta.

  • Os professores, por instinto de sobrevivência, terão de ensinar os alunos a fazerem perguntas, ao invés de apenas decorar respostas às questões que lhes são formuladas.

  • Todos, por instinto de sobrevivência, têm de mudar o modelo mental de resposta às dúvidas para o modelo mental de pergunta à IA e, após, analisar a qualidade da resposta oferecida pela IA.

  • Nós, por instinto de sobrevivência, temos de entender e utilizar a IA para não sermos tragados pelo tsunami digital que está moldando o mundo atual.

 

Corolário

  • Sobrevivência: bússola que guia ações humanas

  • Adaptação: estratégia que garante a sobrevivência

  • Conhecimento: ferramenta que permite adaptação

 

Conclusão

 

Mark Zuckerberg jamais imaginou que um “álbum digital” de fotos das meninas da universidade geraria a revolução que as redes sociais causam no mundo atual.

É muito difícil prever o futuro.

 

Thomas Edison jamais imaginou a transformação que a eletricidade causaria no mundo; apenas queria iluminar casas e ruas de um modo mais eficiente do que acender lampiões todos os dias. Hoje o mundo depende da eletricidade. É muito difícil prever o futuro.

 

É muito difícil prever o futuro da IA, mas podemos intuir que, assim como Edison não enxergou todas as possibilidades que a energia elétrica traria, nós também não conseguimos ver tudo o que a IA nos trará.

 

Por ora, não estamos enxergando o que virá pela frente, mas, com certeza, podemos cravar: daqui por diante o mundo dependerá da IA!

 

Assim, observando toda a história humana, com fulcro no instinto de sobrevivência inerente aos seres vivos, nossa melhor atitude, frente ao tsunami digital que está em curso, é adaptar-se através da aquisição de conhecimento.

 

Portanto: estude IA e insira IA na sua vida imediatamente!


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